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Recontrói Rio

Neste momento em que a cidade do Rio de Janeiro pede socorro, a história contada na apresentação é também um dos primeiros retratos da realidade, o embrião que hoje conhecemos como os complexos de favelas. “Reconstrói Rio” mostra a visão romântica do morro e sua realidade.

“O carioca está perdendo a sua espontaneidade. Encurralado com medo das facas e das balas perdidas. Vamos com a dança dizer ‘não’ à violência e mostrar que os morros têm vez. O espetáculo fala um pouco das comunidades e mostra que lá existe muita coisa boa. Existe amor, existe arte. Nossos alunos sofrem com a rotina de violência em seus lares, o que os impossibilitam muitas vezes de chegar às aulas”, afirma Thereza Aguilar, coordenadora do Dançando Para Não Dançar que foi criado, em 1994, no Pavão-Pavãozinho e no Cantagalo, com o objetivo de dar acesso ao balé clássico às crianças e aos jovens de comunidades populares.

O Dançando utiliza o perfil lúdico do balé como instrumento de inclusão social e de cidadania. Os principais alvos são a profissionalização de jovens, o incentivo à participação cultural e o combate à exclusão social, proporcionando condições de acesso à formação em uma profissão que dificilmente ingressariam. Além da escola de dança, no Centro da cidade do Rio de Janeiro (Rua Frei Caneca, 139), o projeto atua em setes comunidades das Zonas Sul e Norte da cidade (Rocinha, Cantagalo, Pavão-Pavãozinho, Mangueira, Borel e São Carlos) e atende a cerca de 100 crianças e jovens.

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