Ingrid Silva
“Começo a minha temporada oficial na companhia Dance Theatre of Harlem, no próximo dia 6 de agosto. Estou superfeliz, pois, agora, posso dizer, com todas as letras, que estarei dançando em uma companhia profissional de balé nos Estados Unidos.
Me sinto ainda mais feliz, porque será o renascimento da companhia, que, desde 2004, havia interrompido suas atividades. E ainda mais por participar desta história, fazendo o que mais amo, que é dançar.
Somos 18 bailarinos na companhia, dez meninas e oito meninos. A competição será acirrada, mas estou me dedicando bastante, porque este era um dos meus sonhos que se concretizou.
Espero que, este ano, a senhora possa vir me ver dançar com a companhia. Ou que, tomara, a gente vá dançar no Brasil. Sonhar não custa nada…
Gostaria de agradecer por toda forca e ajuda que o Dançando Para Não Dançar me deu. E só tenho que agradecer à senhora. Espero que as novas alunas do projeto percebam que, assim como eu, elas também podem ser bem-sucedidas. Com amor e dedicação, porque não é nada fácil, mas o retorno é gratificante. Obrigada.”
(Ingrid Silva, de 24 anos, ex-aluna do Dançando Para Não Dançar, da comunidade carioca Mangueira, em mensagem à idealizadora e diretora-geral do projeto, Thereza Aguilar, em agosto de 2012).