PROJETO DANÇANDO PARA NÃO DANÇAR FAZ APRESENTAÇÃO EM FRENTE A QUADRA DA MANGUEIRA DE GRAÇA NO DOMINGO, 20 DE JULHO
Ministério da Cultura e Petrobras apresentam:
Dançando Para Não Dançar no Balé Salve São Francisco
No domingo 20 de Julho, a partir das 18h, em frente a quadra da Estação Primeira de Mangueira, que fica na Rua Visconde de Niterói 1072, será encenado pelo Dançando Para Não Dançar, Os espetáculos Salve São Francisco, baseado no livro “ABC do Rio São Francisco”, de Sávia Dumont, e o Brasil Alfabetizado, e o Adágio de Paquita. O evento é em comemoração aos 25 anos da Vila Olímpica da Mangueira e 15 anos de parceria do Dançando com a Comunidade da Mangueira. Ambos têm o patrocínio da Petrobras e do Ministério da Cultura. A entrada é grátis.
O balé visa chamar a atenção para os maus tratos com que Velho Chico vem sofrendo ao contar a história de uma índia e populações ribeirinhas representadas pelas lavadeiras Nas últimas décadas, o rio São Francisco já perdeu três dos 16 afluentes perenes. Mesmo assim, continua belo e fertilizando terras de cinco Estados, dando de beber aos barranqueiros, povoando de sonhos e lendas dos lugares por onde passa, encantando seus navegantes.
Salve São Francisco tem a Direção Geral de Thereza Aguilar e as coreografias, vale destacar, são assinadas por Paulo Rodrigues, primeiro bailarino do Teatro Municipal, e pelas alunas do projeto que compõem a Cia Dançando Para Não Dançar. Mayara Alves, Samara Mello, Raisa Gregório e Pauliceia Borges .
Músicas e arranjos de Leandro Braga, Luiz Gonzaga e Zé Dantas, Caetano Veloso e Geraldo Azevedo, com parcerias de Capinan, Galvão e Carlos Fernandes.
No cenário, os bordados de Antônia Zulmar, Ângela, Martha, Marilu e Sávia Dumont; e sobre desenhos de Demóstenes, publicados no mesmo livro ABC do Rio São Francisco. Figurino Marilda Fontes.
Dançando – O Projeto Dançando Para Não Dançar, criado em 1995 no Ciep João Goulart pela bailarina Thereza Aguilar, para dar acesso às crianças e jovens de comunidades populares ao balé clássico.
Utiliza o perfil lúdico do balé clássico como instrumento de inclusão social e de cidadania. Os principais alvos são a profissionalização de jovens, o incentivo à participação cultural e o combate à exclusão social, ao proporcionar acesso à formação em uma profissão que dificilmente ingressariam.
Além da Escola de Dança, no Centro da Cidade (Rua Frei Caneca, 139), o projeto atua em 17 comunidades, das Zonas Sul e Norte do Rio, como Rocinha, Cantagalo, Pavão-Pavãozinho, Mangueira, Chapéu-Mangueira, Babilônia, Morro dos Macacos, Jacarezinho, Tuiutí, Salgueiro, Dona Marta, Morro do Borel, Japeri, Mineira, Morro do São Carlos, entre outros, além dos Cieps e Creches. Hoje o projeto atende cerca de 1.600 crianças e jovens.
Cia. de Dança – A criação da Cia Dançando Para Não Dançar teve por objetivo dar aos jovens formados pelo Dançando a chance de continuarem a formação profissional na área da dança e criar mecanismos para a geração de renda.
Um dos desafios da Associação Dançando era proporcionar o encaminhamento profissional dos jovens entre 12 a 21 anos que cresceram e se profissionalizam dentro do projeto.
Mesmo antes da oficialização da Companhia, em 2007, os bailarinos já se apresentaram em palcos montados em praças, praias, parques, feiras populares, nas comunidades, nas estações de trem (Central do Brasil) e metrô. Além das apresentações à convite de instituições, públicas e privadas, como escolas, universidades e até mesmo em presídios. Apresentaram-se também em diferentes teatros, inclusive no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
A Cia já tem um repertório com coreografias próprias, com trechos de balé clássicos – Coppélia, Paquita, A Bela Adormecida, Lago dos Cisnes e O Quebra Nozes. Balé contemporâneo: Gabriela: Ritmos Amados, Floresta do Brasil, Urubu Malandro, Kizomba, Favela, entre outros.
Parcerias – O projeto “Dançando Para Não Dançar” é patrocinado pela Petrobras, desde 1997, e pela Lei de Incentivo à Cultura – Governo Federal – País Rico é País sem Pobreza. Conta com as parcerias da Faperj, VideoFilmes e Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Também tem parcerias com as Associações de Moradores das comunidades beneficiadas, da Vila Olímpica da Mangueira, dos Cieps Ayrton Senna, Salvador Allende e João Goulart, do Teatro das Artes, do curso de inglês Brasas, além de convênios mantidos com a Staatliche Ballettschule Berlin e Balé Nacional de Cuba.
O Projeto Vila Olimpica da Mangueira
Embaixo do Viaduto Cartola, na Mangueira, que nasceu, há 25 anos, o sonho que seria responsável pela transformação na vida de milhares de pessoas. Em parceria com os dirigentes da Verde e Rosa, decidi que era hora de ampliar oportunidades, criar novas expectativas e assistir a comunidade que me recebera de braços abertos. O mundo ganhou o Programa Social da Mangueira, reconhecido modelo de combate à pobreza, à desigualdade social e à exclusão nos países em desenvolvimento.
A convite do então Presidente da Estação Primeira de Mangueira, Carlos Dória, sem infraestrutura e equipamentos, abracei seu ideal em “transformar vidas oferecendo cidadania”, conquistando a admiração de voluntários imprescindíveis para a execução desse projeto. A ajuda de Tia Alice, Agrinaldo, Dona Zica, Dona Neuma, dos ex-presidentes da agremiação Álvaro Luiz Caetano e Elmo José dos Santos, da cantora Alcione, entre outros, foi fundamental para a implantação e crescimento do projeto que trouxe vida e esperança para milhares de pessoas.
Nascido inicialmente como um programa esportivo, com a criação da Vila Olímpica da Mangueira, o Programa Social seguiu seu objetivo através do desenvolvimento de atividades esportivas organizadas e da melhora na qualidade de vida para a terceira idade; educando e formando cidadãos com autonomia.
Nosso sonho completa 25 anos. Fico feliz por cada etapa, cada valor agregado a milhares de vidas que foram beneficiadas pelo Programa, e que puderam ser planejadas através da esperança de dias melhores em busca de cidadania e de um futuro com dignidade.
Presidente: Chiquinho da Mangueira
SERVIÇO
Balé Salve São Francisco!
Dançando Para Não Dançar
Data 20 de Julho
Local: Quadra da Mangueira – RJ – Em frente ao viaduto da Mangueira
Horário: 18h00
Entrada: Gratuita
Classificação: Livre
Sede do Dançando Para Não Dançar: Rua Frei Caneca, 139 – Centro- RJ.
Site: www.dancandoparanaodancar.org.br
E-mail: projetodancando@gmail.com
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