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Bailarinas de comunidades populares do Rio se destacam em Brasília

Duas bailarinas da Companhia das Comunidades Populares do Rio de Janeiro, Dançando para não dançar, FERNANDA DUARTE DOS SANTOS (19), da Rocinha, e SAMARA PEREIRA DE MELO (18), do Pavão-Pavãozinho, passaram na audição realizada no XX Festival Internacional de Dança de Brasília – que acontece no Pátio Brasil de 11/07 a 01/08 – para a escolha de 12 bailarinos que dançarão no espetáculo Gala de Encerramento do evento.

 

Para fazerem parte desse grupo, as jovens concorram com cerca de 70 bailarinos para a escolha de 12. Os ensaios estão a todo vapor. Na programação, “Le Jardin Animé”, um dos atos do famoso ballet “O Corsário”, dia 01º, às 20h, na Sala Vila Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro.

 

As bailarinas também são aspirantes a uma bolsa de estudo para especialização no exterior – Alemanhã, Canadá, França, Espanha, Grã Bretanha e Austria – e já passaram na primeira classificatória da categoria das duas – clássico/neo-clássico – superior. Elas concorreram com cerca de 30 alunas.

 

Vale ressaltar que, a direção do Seminário concedeu as duas o passe livre para aulas com renomados professores convidados, como o alemão Hans Tappendoff, June Schlosser, Roumen Rachev, Gisèle Santoro, entre outros.

 

Fernanda Duarte já está no Dançando para não dançar desde 2000. Passou na Escola de Dança do Teatro Municipal e foi encaminhada pelo projeto à especialização no Grupo Corpo, em Belo Horizonte, em 2007. É monitora do Dançando e membro integrante da Cia Dançando para não dançar. Já Samara Pereira tinha oito anos quando calçou a primeira sabatilha. Também passou para a Escola de Dança do Teatro Municipal, dá aulas para alunos iniciantes nas comunidades e é integrante da Cia Dançando para não dançar.

 

Imprensa:

Tânia Aguilar – (61) 9297-9749 ou (21) 7876-5384 / 10*1637 (rádio) – taniaimprensa@gmail.com – Projeto – www.dancandoparanaodancar.org.br

Seminário – (61) 8574 1695 ou (61) 8117 1510 – com Djane, chefe do secretariado – www.dance.art.brwww.dance.art.br/2010/index.php

 

Saiba mais:

 

Dançando – O Dançando Para Não Dançar utiliza o perfil lúdico do balé clássico como instrumento de inclusão social e de cidadania. Os principais alvos são a profissionalização de jovens, o incentivo à participação cultural e o combate à exclusão social, ao proporcionar acesso à formação em uma profissão que dificilmente jovens carentes ingressariam. Hoje atua em 15 comunidades, além da escola de dança no centro da cidade, e atende cerca de 1000 crianças e jovens.

 

Companhia – Mesmo antes da oficialização da Companhia Dançando para não dançar, em 2007, os bailarinos já se apresentavam há três anos (2004) em palcos montados em praças, praias, parques, feiras populares, comunidades, estações de trem (Central do Brasil) e metrô. Além das apresentações a convite de instituições, públicas e privadas, como escolas, universidades e até mesmo em presídios. Apresentaram-se também em diferentes teatros, inclusive no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Também se apresentaram no Palácio do Planalto, quando o projeto recebeu o Prêmio “Objetivos do Milênio”, em 2005.

 

Parcerias – O Dançando Para Não Dançar é patrocinado pela Petrobras desde 1997 e tem como parceiros o Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, a Vídeo Filmes, o Governo do Estado do Rio de Janeiro – Secretaria de Cultura, Faperj e Programas Mais Cultura, Ponto de Cultura e Cultura Viva. Também tem parcerias com os apoios das Associações de Moradores das comunidades beneficiadas, da Vila Olímpica da Mangueira, dos Cieps Ayrton Senna, Salvador Allende e João Goulart, do Teatro Leblon, do Teatro das Artes, da UniverCidade, do curso de inglês Brasas, do curso de alemão Baukurs, do Instituto Master de Cultura e do Centro Calouste Gulbenkian, além de convênios mantidos com a Staatliche Ballettschule Berlin e Balé Nacional de Cuba.

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